Superar a tristeza não é ignorá-la. Nas reentrâncias do preto e branco injeto cores, tal qual a caneta ressuscita às folhas do sepulcro da palidez e a constituem em um caderno.
Não desmereço o retrato em preto e branco, ao contrário! É a radiografia no tempo; ao mesmo tempo, não posso esconder que invejo os pintores com suas aquarelas que conseguem desmistificar as aparências e manter os arquétipos que formam a silhueta humana, fotografando a alma.
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