Em meus sonhos, te faço em minha realidade, esculpindo seus olhos que abraçam e confortam minha alma
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Inatingível
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Delicado
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Chuva
É preciso chover, a tempestade nos obriga a parar...o nublado amedronta aos incrédulos e alerta que há muito mais do que a vã materialidade e o que chamam de verdade ainda está para ser "descoberta". Quem sabe a chuva ajuda a descortinar as artimanhas da covardia do cotidiano?
O cinza combina drasticamente com o asfalto molhado, com o mormaço que dele brota, destrona vaidades e certezas; destoa o roteiro das horas, quebra os relógio, embaça os vidros dos carros e faz brunir nossas almas no desencanto da verdade do espelho
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Coragem
de escrever
é a luta contra
covardia
que alicia
o mais íntimo
egoísmo
mergulhado
no oceano
do medo
que deságua
na garganta
em cachoeira
avassaladora
de lágrimas que
regam
as rosas
de minhas
pupilas.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Imperceptível
O dom do livre-arbítrio - Pe. Fábio de Melo - Programa Direção Espiritual
exibido em 20 de fevereiro de 2013
Um corpo vivo jogado debaixo de um viaduto - enegrecidos, ambos.
Difícil ver a fisionomia, tamanha negritude da sujeira incrustada que faz pensar fazer parte deste abandono.
O que faz um ser humano chegar a esta situação?
Tão imperceptível, tão invisível; mas a miséria não o é.....
São restos humanos pultrefando aos dias e noites; sol, chuva, lua e tudo na rua.
Uma liberdade mórbida. Ausência de dignidade, difícil não pensar em hipocrisia - coragem, é assumir o quanto também o sou.
Pensando bem... os rostos "convencionais" não têm fisionomias! Pois a frieza agiu como erosão, desfigurando faces.
Dentro deste corpo vivo abandonado há uma alma, gritando pelo que ela mesma não sabe mais.
Fora deste corpo vivo abandonado há um deserto de desumanidade. Ou será humanidade?
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Deserto
... e de repente as ruas ficaram desertas, somente sons de ventos e folhas, cheiro de ar, gosto de sol.
Aonde foram? Por que foram??? Até parece que é sempre meio dia. Mesmo sem sombras, o sol é benevolente: apenas aquece, não queima.
Será que o mundo acabou e eu não sei? Ou será uma "ressaca" planetária? O que começou, o que terminou???
A história está aí, para quem quiser contar, para quem quiser ouvir.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Para quem pretende comemorar o Natal!
Nenhuma teoria espiritualista (se é que este termo e prática existam) justifica a acomodação humana para manter seus vícios, hábitos e estilo de vida.
Fazendo um rastreamento pela internet, deparei-me com vários sites com suas respectivas apresentações, um verdadeiro "quebra-cabeça" para quem procura traçar sua trajetória. Obviamente eu não tenho nenhuma autoridade intitulada e muito menos me auto-intitulo.
Neste momento tão delicado para o planeta e para a humanidade esta última encontra-se numa espécie de contra-mão de todos os preceitos éticos de uma condição de dignidade. uma crucificação masoquista e coletiva, sem consciência; pois de nada adiantam ética, rituais, liturgias, meditações se o SER não está.....
Não detenho a verdade, minha condição humana é latente, e justamente uma parte dela grita pela degradação e pela contradição de compactuar e nada fazer..... Até que ponto a futilidade, o efêmero farão frente à fome, miséria, ignorância????
Jesus nos deixou bem claro, Versículo João 3:1-18
3 Em resposta, Jesus declarou: "Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
ELE já deixou-se crucificar por nós, não façamos mais isso, nem à nós e aos demais, precisamos RENASCER.
Não cobro nada de ninguém, somente de mim, e muito menos a qualquer instituição religiosa, porque assim preciso.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Até quando?
Do blog http://arqueirohur.blogspot.com.br
Até quando?
Vista externa do parque Nacional da serra dos Orgãos (RJ)
Postagem original, em 03.02.2013
Até quando?
Placa existente no parque Nacional da serra dos Orgãos (RJ)
Até quando, nós, seres humanos,
seguiremos os conceitos da separação dos “reinos”
e até mesmo, entre nós,
por classes sociais, países, cor, religião e mais?...
Placa existente no parque Nacional da serra dos Orgãos (RJ)
Até quando, por estas separações,
continuaremos, enquanto humanos,
a nos ver como melhores/superiores
e “prontos” ?...
A humanidade só poderá “mudar” seus conceitos,
ter outra visão, prática e caminho,
quando nós, individualmente,
tivermos feito a nossa revisão
e efetuado a elevação da nossa vibração,
estando em estado de consciência e harmonia com o TODO
e assim,
promover esta elevação/expansão da consciência
como ‘raça humana’.
Sim!... Somente quando cada um dos homens, individualmente,
estiver atuando com e pelo TODO,
em comunhão com todos os Reinos e irmãos,
percebendo-se no eterno movimento da energia da LUZ,
em crescimento e renovação como todo o TODO;
sem ilusões, dogmas, desejos, conceitos, interesses...
é que a humanidade dará estes passos também.
Pois é a LUZ individual de cada um,
vibrando e atuando pelo TODO,
em igualdade com cada um dos Reinos e irmãos,
num complemento harmônico e perfeito;
o que pode fazer e levar a humanidade,
no seu coletivo,
sair deste estado discriminatório, egoísta,
decrépito e débil.
ArqueiroHur
ps; enquanto 'um só dos humanos' estiver ferindo as Leis da Criação,
vendo somente aos seus interesses, sem se reconhecer no TODO
ou sem reconhecê-Lo,
estaremos e ficaremos nós, como humanidade,
neste estado ''separatista" e egoísta.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Mar
O mar, é
teu silêncio -
faça dele
o altar
teu silêncio -
faça dele
o altar
e deposite
seu coração.
O mar é o teu reflexo,
dele terás
tuas
verdades
porque no sal
o ego se desfaz -
nas turbulências
das ondas.
Faça do mar
teu caminho,
e nele
seja seu
profeta -
e plante
o jardim
que só você
poderá ver.
Aprenda ser só,
sem ser
solitário - assim
sentirás a
nobreza do
mar.
sábado, 14 de dezembro de 2013
Mosaicos
Vidas partidas
em mosaicos.
Cada cor,
cada peça,
pulverizadas nas
esquinas das paixões,
num quebra-cabeça
de sentimentos
trançados e
sufocados
a construir
a memória -
turva
em cada
curva
no desejo de
destruir os
falsos brilhantes
da sedução.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Eloquência
Conheço os movimentos como um roteiro de novela: previsível; não é difícil decifrá-los. Cuidado! Talvez tu não tenhas a consciência do quanto és vulnerável e presa às artimanhas da persuasão que condenar-te-à mais cruel das prisões: a resignação de um fardo que mitifica a sina.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Esperança
O gosto do abandono
na lembrança
do olhar
de uma criança
ao acompanhar o distante
a esperar a volta
quando a ponta
do firmamento
reluz.
Quando o outono
insiste em
ser primavera
para florescer
no coração da
esperança!
Onisciência
Por um instante,
o momento.
O cheiro,
o gosto e a
vontade
da onisciência
do inexplicável,
do inexpressivo,
do sensitivo,
o preenchimento da alma
na sua plenitude.
Quando o todo
está dentro de ti,
e você, no todo.
Nuances
Grades de cicatrizes
mudas
no alto relevo
de tatuagens
como se da pele
brotassem
Através delas,
via o mundo,
um pouco à distância,
em nuances -
tímidas
imagens
dos fantasmas
cansados
mudas
no alto relevo
de tatuagens
como se da pele
brotassem
via o mundo,
um pouco à distância,
em nuances -
tímidas
imagens
dos fantasmas
cansados
Lenora Clark
expostos nas esquinas
esquecidos
na poeira
dos fardos
entrelaçados
pelo vento
do destino
incógnito -
a varrer
as promessas
não cumpridas e
compridas
libertando
a memória,
quebrando
as grades e
soltando a
respiração
no renascimento
das cinzas,
nas cinzas
deixadas
pelos egos
incandescentes.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
À Véspera,
Render-se ao peso dos ombros, no
cansaço de gerações
fotografados em minh'alma,
emoldurando um chão de estrelas
a guiar
o caminho - que
aos pés pousa,
como os de Hermes -
cansaço de gerações
fotografados em minh'alma,
emoldurando um chão de estrelas
a guiar
o caminho - que
aos pés pousa,
como os de Hermes -
Caminho do Céu - Irlanda
a mergulhar no azul e
luzir -
não mais pensar,
seguir a imensidão
na gestação
do amanhecer.
Aurora Boreal - Montanha Rochosas - Canadá
E, quando acontecer -
que eu seja
a ressurreição
a correr
pelas
pelas
lágrimas cristalinas da Aurora.
Arte
A arte que eterniza
a vontade do fazer,
de estar no mundo -
pelas várias maneiras de se
fotografar
o momento
no cotidiano
desatento
catando o
vento
no arrepiar
da pele.
sacralizando
o que não mais será,
mas que sempre ficou
no coração da alma
Tez
A insensatez
na tez
da manhã
denuncia a
nudez -
desvendando a
palidez
dos poros
abandonados à
sordidez
velada....
velando a
morbidez
na lápide da
estupidez :
humana
na lápide da
estupidez :
humana
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Aniversário
O que comemorar?
Ambos são nascimentos! E morte.....
Vida e morte confundem-se,
como a autora e sua obra!
A eterna finita dualidade
entre o mistico e o profano -
de quem sente e materializa
a alma em palavras!
A confusão esclarecida,
da sensibilidade de Clarice -
a envolver os sentimentos
mais íntimos!
"Dá-me a tua mão: Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo, e que é linha sub-reptícia. Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio e nesse silêncio profundo se esconde minha imensa vontade de gritar" |
Hoje também seria aniversário de Cássia Eller, melodia e letra na busca do inexpressivo, do que se sente, e para quem sente, deixo aqui apenas algumas lembranças.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Menina
Um olhar de menina a pousar sobre ruas, avenidas e movimentos.
O mundo na retina! A fantasia dançando na realidade.
A ingenuidade preenchendo as formas, colorindo paisagens, voando pelo dia, desenhando as nuvens e dando-lhes formas como que algodão. A lua, mais parece uma doce gelado com calda quente.
Adultos assustam-lhe com faces distorcidas e zangadas... é o momento de ficar quieta, pois amedrontam os olhos inquisidores. Pessoas mal humoradas.....
Mundo desinteressante, melhor continuar a brincar pelas manhãs e tardes quentes de abraço e carinho de um cavalo alado a levá-la a voar sobre a cidade entre super heróis e vilões.
Mundo desinteressante, melhor continuar a brincar pelas manhãs e tardes quentes de abraço e carinho de um cavalo alado a levá-la a voar sobre a cidade entre super heróis e vilões.
Delicadeza
O que já passou, é nunca mais.
O que está por vir, sempre,
O que é, vida se faz.
Saboreie o delicado da vida,
a suavidade....
o toque aveludado em tua pele -
destila a brutalidade!
Dispa-se dos cansaços profanos
que queimam tua pele e
corta a garganta
com as palavras que não foram ditas.
Dispa-se dos cansaços profanos
que queimam tua pele e
corta a garganta
com as palavras que não foram ditas.
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