quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Instante





Por um minuto
 sentei-me....                                                                                                       
 
e fiquei, em mim,                                              respirando-me como seu eu fosse o ar.
por um minuto dilui-me no azul,
como se fosse o mar...
por um minuto não mais pensar.
Deste, fazer um instante, e mais um instante,
insistentemente um instante.

quinta-feira, 6 de março de 2014



Veja o que não se enxerga!
O íntimo fragilizado 
dos sonhos 
que permeiam
os cílios a
piscar 
no susto do reflexo
no espelho.
http://alen-da-lenda.blogspot.com.br/2011/08/eu-x-outro-liberdade-x-alteridade.html

Personagens personificados -
personas ausentes-
nos tempos presentes
de um pretérito imperfeito!

Vidas


O exato momento,
o acontecimento, 
o instante de todos os milagres. 
Entre um milésimo de segundo a outro - 
o movimento; 
orquestra de sinfonia imperceptível 
que muda minha vida, 
vidas de outras vidas; 
transformando-as 
em mais vidas, 
ou tirando as vidas, 
até mesmo esvaziando-as.

terça-feira, 4 de março de 2014

Convicção

 Convicção
Quando tudo
se torna inquestionável
pelos simples feito de ser,
sem angústia,
em minha certeza –
solitária,
a convicção
 da empolgação da
descoberta
 que germina a
Fé constante e
relativa,
 que
desvenda,
meu absoluto.


Solitude

Quando o continente
não mais 
considerar o mar 
como
espelho,

ANDREAS ACHENBACH - Por de sol depois de uma tempestade, numa costa da Sicília
Óleo sobre tela - 83,2 x 107,3 - http://joserosarioart.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html

sua solidão
não mais 
será.........
e a solitude
o transformará
numa ilha.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Vulnerável

Meus olhos  cortados de mar
inundam o sal
a esparrama-se em casaço






nos músculos de meus  ombros
doloridos e
cortados pela 
saudade
do brilho 
da estrela mais 
distante
em gemas de diamante.


 
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Revoltosos



Sigo setas de linhas tortas, 
horizonte ondulado
de mares revoltosos – 
alheios aos destroços 
de carnes e
 ossos



quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Palavra


Palavra

Minha cúmplice,   
desenho de minhas emoções,  
fotografia de minhas sensibilidades; 
silhueta de minha respiração  . 
Som do meu silêncio,
luz na verdade,
sombra na mentira, 
 concretude de  solidão.
Pare, todos os dias, 
as angústias de meu peito, 
da condenação à libertação.
É tudo que sou,
mas não diz tudo que sou -
decifra, 
mas não explica
como sou.
A palavra
é minha esposa,
meu esposo,
minha filha,
meu filho
minha mãe,
meu pai!
Masculina e feminina,
Feminino e masculino.
É a minha ponte
para aconchegar-me
no colo de Deus!






quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Curvas

Canto em mares profundos
de minh’alma
fitando as curvas do infinito
do horizonte despercebido
pelas sombras de
fundas águas
misturadas aos grãos  
Invisíveis
De sal ao sol.