sábado, 30 de novembro de 2013

Ausência


     
     Depois da chuva, o ar voltou a ficar abafado e denso; a terra, ainda úmida, exalava o cheiro gostoso de fertilidade e frescor.
    O céu, confuso, ainda não definira que cores vestir e tamanha sua dúvida continuou nublado. 
     Havia algo de diferente, uma expectativa sútil, daquelas que a gente tem  quando está na rodoviária ou no aeroporto esperando a pessoa amada.
      Mas, você não veio.... insisti esperar um pouco mais, afinal atrasos foram feitos para nos dilacerar cada vez mais e fazer os ponteiros dos relógios mais pesados do que são.

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