quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Para uma inteira vida

              Quase todas as manhãs, bem no amanhecer, costumo andar pelas ruas, ainda desertas e nebulosas pelos resquícios deixados pela noite.
        Nesta falsa inércia de um anonimato, descubro o dia como uma pintura viva e que sou tão livre quanto a minha solidão  permitir e que o amor romântico é a tentativa de vencer a morte e abraçar a eternidade na carne.
         Mas, se mesmo amor for, a resignação será  o cálice de vinho tímido, bebido lentamente nas reentrâncias do cotidiano


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